Hoje eu chorei.

  Hoje eu chorei porque tive vontade. Eu chorei porque eu não fui tratada da forma como imaginei ser tratada naquele momento. Eu chorei porque não me pediram desculpas, porque eu estava sensível e vi coisas que não esperava ver naquele momento, porque eu fiquei surpresa em saber de repente que eu também poderia fazer parte daqueles que foram rejeitados por nada de mal fazerem. Eu chorei por tudo e por nada, por mim e por você.

  Hoje eu chorei porque tive vontade. Eu chorei porque tudo mudou sem ao menos perceber que nada havia mudado, porque escolhi sem ter escolhido, porque amei sem ter amado, por perceber o que é sofrer um sentimento.

  Hoje eu chorei porque tive vontade. Eu chorei porque senti como sendo a mais sensível forma de ser ouvida em meu próprio silêncio. Eu chorei porque a emoção demora a sair do peito, porque o mundo tem diversas formas, porque dentre tantas formas e cores e cheiros eu ainda insisto em não desistir de você.

Alba

Fria madrugada...

Eu posso ouvir o barulho do vento que sopra lá fora. Vento forte que arrasta as folhas para todos os lados e deixa um ruído diferente e marcante na madrugada fria.

Eu ainda espero, pacientemente, ouvir a sua voz trazida pela voz do vento... calmamente...espero...

Enquanto isso, todos dormem. Menos eu. Menos você.

Alb@

O Homem na Lua

Pessoal,

Vejam o que eu achei durante as minhas arrumações...

Anos depois, o meu pai escreveu algo sobre as lembranças dele no momento em que todos pararam para ver o homem pisar na Lua!

Saudades de você, pai!

"Fiquei acordado esperando o grande momento do nosso século; nossa TV era preto e branco.

Quando pousou no solo Lunar, o transporte dos astronautas aguardava instruções via rádio para a missão completar, explorar a Lua.

 Eu fiquei atônito ao ver o pisar na Lua o primeiro terrestre, percebia-se pela imagem que o chão não era duro e o caminhar vagaroso.

  Tenho em minha mente quando fincou o pau da bandeira Norte Americana no chão, arrumou o pano, ficou como se engomada.

Notava-se uma claridade como de eclipse. O astronauta Armstrong acentuou a sensação de olhar para nosso planeta dizendo quase poder tocar com a mão, de grande e próximo de onde ele estava. Teve um momento que deu um longo pulo em câmera lenta."

Adail de Assis/2008