(...)
E, dessa forma, não se conhece a
pessoa como um todo. Sua essência. Não são percebidos os seus defeitos,
camuflados são os seus dons, imperceptíveis são as falhas.
Tudo se torna superficial aos
olhos e os movimentos e ações, então percebidos, fazem com que aquele ícone desfile em uma passarela
imaginária – em meio aos acontecimentos – transformando a realidade em
sonho, invertendo-se a ordem dos fatos.
Vive-se, criam-se novas ideias e
ideais, e notamos as nossas diferenças, interesses, desejos, uma reciprocidade
nula, sem nenhuma palavra sequer a ser pronunciada. Somente há troca de olhares. Talvez dúvidas, quem sabe, certezas. Ausência suprema
até mesmo de um sentimento ínfimo.
Acredito que se conhece uma pessoa
quando se conhece os seus defeitos. Podemos até conviver com os mesmos, mas não
os negar. Contudo, temos a certeza de
que somos perfeitamente imperfeitos.
Alb@
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