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Re |
Re,
Sentirei muita saudade da sua alegria, da sua presença... Ainda procuro compreender como a vida flui... Não esquecerei (jamais!) dos votos de felicidades que você desejou, olhando nos meus olhos, quando nos vimos pela última vez... E nada, sobretudo, sabíamos...
Portanto, não deixarei de lembrar dos momentos alegres e das nossas risadas, meu amigo!
Sentirei saudades, inclusive, da sua "casinha de boneca", onde você me recebia tão carinhosamente bem...
Então, lembrarei das batatinhas fritas e das nossas misturas com os molhos, dos cachorros quentes, do seu copo cestavado (o meu favorito), da garrafa linda de suco, da banqueta no quintal, que eu "fugia" da fumaça do seu cigarro, lembrarei daquele chão bem lustrado, dos escorregões no tapete de entrada, dos meus cochilos no sofá (enquanto você passava horas conversando com a Pam - era tão gostoso ouvir vocês conversando, dava uma tranquilidade tão boa...), e quando você me cobriu com a Lolly (seu cobertor) - eu estava gripada e fui te visitar - você sempre tão cuidadoso...
Alb@ |
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Re |
Lembrarei que eu nunca conseguia fechar o seu portão e sempre te chamava (Reee... Socorro... De novo...!!), lembrarei da geladeira estilizada, do gás que nunca acabava, da toalhinha na pia, do quadro da vaca, da foto que colocamos no lugar da foto da vaca, do baú, de quando você ficava bravo com as manchas no vidro da mesinha de centro, da roupa cheirosa no varal, das disposições dos móveis (que você sempre mudava e eu nunca percebia, até você dar uma dica... =)
Lembrarei daquele abraço acolhedor quando ficou sabendo que o meu pai havia partido (foi um alívio vê-lo naquele momento tão difícil...). Ficarão na memória as conversas, sentirei falta dos conselhos, dos desabafos, dos puxões de orelha, do seu ombro amigo, das suas concorridas folgas às terças-feiras, das suas infinitas histórias, das suas várias lembranças do passado...
Não há como esquecer dos seus trejeitos, dos dedinhos na orelha, de como mexia e olhava o copo ao conversar, da forma como se expressava, do seu abraço apertado, da sua alegria quando você via os seus amigos, de como defendia as suas opiniões...
Só tenho a lhe agradecer por me apoiar (ou não) nos momentos mais críticos. Fico feliz por já ter lhe contado o quanto me ajudou!!
Descanse em paz...
Muito obrigada por tudo (mesmo), meu amigo!
Você nos fez sentirmos VIVOS!!!
Deixo aqui, enfim, uma música da cantora que você tanto gostava -
Céline Dion (I'm Alive):
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