A casca, de um modo genérico, é ignorada e descartada por muitos. Algumas frutas têm suas cascas desprezadas pelo consumidor. Simplesmente, a casca é jogada no lixo e somente é apreciado o seu interior - a polpa saborosa do alimento. Felizmente, há quem tenha interesse no reaproveitamento do material descartado e até em usufruir suas propriedades nutritivas.
A casca - enquanto embalagem - muitas vezes é descartada pelo consumidor. O que o interessa, realmente, é o seu conteúdo mesmo estando ciente de que cada embalagem tem a sua importância, os seus atrativos, inclusive as informações necessárias para auxiliá-lo na aquisição do produto... E por que não, a partir deste, fazer uma analogia acerca da nossa própria “casca”?
A até então “casca” citada como proteção, chega a ser um atrativo para o público em geral, e pode passar a ser uma “grande máscara” vista como objeto para todas as horas, criada e sempre em desenvolvimento para ser aceita (mas que também – e muito – é recusada), dependendo da ocasião, da tendência imposta pela sociedade e do puro interesse. Ou seja, quem não se encaixa nos padrões, não passa pelo “teste de qualidade”, está fora! Tem suas chances de sucesso reduzidas, já que não consegue expor o seu verdadeiro potencial, qualquer que seja...
Finalmente, interessante e motivadora é a certeza de que ainda há pessoas que respeitam as diferenças entre os demais indivíduos e suas preocupações, que sabem discernir perfeitamente tanto a real finalidade da “casca” – seu equilíbrio, pois não deve ser descartada, nem posta como prioridade – como apreciar o espírito, sumo, índole, o que realmente deve ser valorizado no ser humano, considerando o que se sente, do que se gosta e procurar ter o cuidado em como conseguir colaborar com o progresso do próximo, mesmo em meio a tantas dificuldades ou resistência.
AlbA
AlbA
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